Concepções Sobre População
De início não pretendo supor que se começou a pensar em população apenas no século VXIII, porém a atualidade dos temas tratados é que fazem necessários um retorno do pensamento Malthusiano e Marxista para entender as bases do pensamento da população no século XX e com isso tentar entender a complexidade da realidade social e histórica.
A Teoria de Malthus
Foi em 1798 que Thomas Robert Malthus escreveu seu primeiro ensaio sobre o princípio da população, e em 1803 publicou a segunda edição que foi ampliada, e, após essas, quatro outras edições, sendo a última delas em 1826.
O período histórico que antecede tudo isso é aquele que vai do séc XIV ao XVI que reflete a expansão capitalista frente a decadência do antigo regime feudal. Então, há aí uma separação dos meios de produção e subsistência praticados no seio da medievalidade com o mercado de trabalhadores livres, sendo expresso de inicio na Inglaterra.
Tem-se ai a acumulação originária que foi o ponto de partida da acumulação capitalista, sendo os trabalhadores separados da propriedade sobre as condições da realização do trabalho, ou seja, o trabalhador não tem mais vinculo com a terra e com o seu senhor. A relação não é mais servil, é uma relação de trabalhadores livres e burguesia.
Já no século XVIII enquanto a Inglaterra vive o industrialismo, momento em que Malthus escreveu seu ensaio sobre o principio da população há uma mudança nas relações de trabalho impulsionadas por um contexto novo. Os empregados de inicio, que eram homens adultos, agora são crianças e mulheres, que trabalham em algumas fases do setor produtivo substituindo o homem e gerando então grande desemprego e movimentação de trabalhadores pelo território, a migração, obrigando-os assim a trabalhar de um lugar para o outro, mudando suas relações familiares e aumentando entre outras coisas a mortalidade infantil.
Esse contexto de mudanças drásticas promove o movimento dos quebradores de maquinas. Foi aí que se