Teorias das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.
Origens da Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:
A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. A Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos.
O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, e sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.
As idéias da filosofia pragmática de John Dewey e da psicologia dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para o humanismo na Administração. Elton Mayo é o fundador da escola. Dewey e Lewin também contribuíram para sua concepção. A sociologia de Pare to foi fundamental.
As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.
A experiência de Hawthorne
Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthome da Westem Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre a iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se a fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade. Os pesquisadores verificaram que os