Conteudos de ensino
Segundo Libâneo (2011), conteúdos de ensino são “(...) o conjunto de conhecimentos, habilidades, modos valorativos e atitudinais de atuação social, organizados pedagógica e didaticamente” (p. 128). Para Haydt (2006), é o “(...) conhecimento sistematizado e organizado de modo dinâmico, sob a forma de experiências educativas” (p. 128).
Eu diria que conteúdos são conhecimentos produzidos ao longo da história da humanidade – leis científicas, conceitos, produções culturais, artísticas, linguísticas, matemáticas, químicas etc oriundas da interação dos homens entre si e com a natureza – e que são sistematizados para serem trabalhados no espaço escolar por meio da relação dialética entre esses conteúdos, o professor e o aluno.
Ainda obtendo a análise de Libâneo (2011), o processo de ensino consiste na articulação entre a organização da sistematização de conteúdos e a aprendizagem dos estudantes, pois o ensino é a “atividade específica da escola” (ibidem, p. 127), e a principal tarefa da escola, é a “democratização dos conhecimentos” (p. 127).
Para o autor os conteúdos abarcam os seguintes aspectos:
Conhecimentos sistematizados (fatos, fenômenos da ciência, de história, da linguagem, problemas existentes etc)
Habilidades e hábitos (qualidades intelectuais para a atividade mental na assimilação dos conhecimentos)
Atitude e convicções (“modos de agir, de sentir e de se posicionar frente a tarefas da vida social”)
No ensino, conforme preconiza o autor (ibidem), três elementos devem estar presentes e em relação dialética: a matéria, o professor e o aluno.
Sem enxergar essas relações dialéticas, esse processo de ensino passa a ser algo enfadonho.
“(...) o professor passa a matéria, os alunos escutam, repetem e decoram o que foi transmitido, depois resolvem meio maquinalmente os exercícios de classe e as tarefas de casa; aí reproduzem nas provas o que foi transmitido e começa tudo de novo” (p. 127).
Nessa visão, os conteúdos são considerados