Conteudo 7

Cardiologia e Pneumologia. O coração tem uma conotação muito particular para as pessoas. Quando aflitos e ansiosos, sentimos nosso coração acelerar. Simbolicamente ele representa nossas emoções, e que o digam as pessoas apaixonadas. É comum ouvirmos a expressão “falar com o coração”. Mesmo na tristeza e na angústia ouve-se falar que o coração está “partido”. E assim, encontramos uma forte ligação entre o coração e as emoções, o que nos leva a pensar que adoecer do coração é como ter as emoções sem o seu principal abrigo. E aí todo o ser fica doente, tanto física quanto emocionalmente. Da mesma forma que o coração, os pulmões também tem sua representação simbólica, afinal a vida “sopra” e entra em nos pulmões garantido a existência de toda pessoa. Sobre as doenças cardíacas, Machado e Silva (2008) afirmam que estudos mostram que fatores psicossociais acarretam impactos emocionais, comportamentais e biológicos, contribuindo significativamente para a origem da expressão doença coronariana (p.14). Diversos autores apontam para características de personalidade de comportamento associadas ao paciente cardíaco, havendo ampla literatura sobre o tema com a descrição de dois padrões de personalidade e comportamento, conhecidos como tipo A e tipo D. As características de comportamento e de personalidade desses padrões estão assim descritas:
Tipo A – pessoa mais impaciente; autoritarismo; baixa tolerância à frustração; expressão inadequada do afeto.
Tipo D – apresenta inibição social; baixa assertividade; hostilidade velada; expressão emocional contida. Podemos observar que o traço comum entre esses dois padrões é a hostilidade. Devemos considerar também que essas características podem se manifestar de diferentes formas, dependendo de outros elementos da personalidade, de suas crenças e expectativas, das experiências já vividas com situações de adoecimento, além dos fatores