Contestação

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE MANHUAÇU – ESTADO DE MINAS GERIAS

ROMEU, já qualificado, nos autos da AÇÃO DE COBRANÇA, n..., que lhe move a EMPRESA PRODUQUIMICA S/A, vem, através de se procurador que esta subscreve, com escritório localizado na Rua _______, N° _____, bairro, cidade, estado, à presença de Vossa Excelência apresentar CONTESTAÇÃO nos seguintes termos:

1. SÍNTESE DA INICIAL

A autora ajuizou ação de cobrança alegando que o réu adquiriu alguns produtos agropecuários da mesma e não efetuou o pagamento. A mesma usou como prova uma nota fiscal cuja qual não possuía a assinatura do réu e o endereço nela evidenciado não é o do réu. A autora requer o pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) referente ao pagamento da suposta dívida.

2. DO MÉRITO

Não são verdadeiros os fatos narrados pela autora, conforme restará provado ao final. A autora alega que o réu efetuou um negocio jurídico com ela e que o mesmo não efetuou o pagamento mesmo após a entrega da coisa. Isto não é verdade. Note-se que a nota fiscal está endereçada a outro local que não o da residência do senhor Romeu e esta não possuía a sua assinatura, conforme o documento presente nos autos. Ora Excelência, o réu nunca realizou nenhum negocio jurídico com a autora e por esta razão não realizou pagamento, certamente isto não é considerado algo que configure uma dívida. A simulação alegada pela autora, nada mais é do que a confissão de lide temerária porque não fez nenhuma prova documental indispensável que pudesse provar ter tido o senhor Romeu qualquer negócio jurídico com a autora, porque, repetindo, afirma o réu que nunca assinou nenhuma nota fiscal ou qualquer outro documento.

Nesse sentido, o artigo 17 do Código de Processo Civil, em seu inciso VI, dispõe que:

“Art. 17. Reputa-se litigante de má-fé aquele que: VI – Provocar