Contestação a Ação de Divórcio Litigioso

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG.

AUTOS Nº.: XXXXXXXXXXXXXXXXX

JOSÉ MARIA, já qualificado nos autos em epígrafe, vem, mui respeitosamente perante V. Exª., com fundamento no artigo 300 do CPC, através de seu procurador infra assinado apresentar CONTESTAÇÃO em face de ANA , também qualificada nos autos em epigrafe, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:

- Dos Fatos

As partes celebraram matrimônio no dia 25 de janeiro de 2008, pelo regime de comunhão universal de bens, sendo que da constância do casamento adveio uma filha em comum;

Conforme a inicial interposta, expõe-se que o Requerido é pessoa agressiva, inferindo-se ainda que este teria por diversas vezes chegado às vias de fato para com a Requerente, fato este que ensejou na separação do casal;

Por sua vez, a Requerida alega ser pessoa equilibrada para a manutenção e guarda da filha. Porém, olvida-se que quando de sua separação, firmou compromisso por escrito, no escritório de seu procurador, em março do corrente ano, onde deixaria sob a guarda e cuidado do Requerido, a própria filha, sendo que este veio a constituir residência fixa com seu genitor, ora Requerido, por um lapso de tempo de 05 (cinco) meses, na cidade de Igarapé/MG.

Ademais, afirma na exordial que a menor, neste período, não frequentou a escola, sendo, porém, esta alegação totalmente improcedente, conforme se depreende de documentos anexos;

Olvida-se ainda que, em data de 15 de maio, deste ano, encontrava-se marcada audiência de conciliação, mas, entretanto, teve que ser redesignada devido a ausência da Requerente que se encontrava viajando;

Logo após esta data, a Requerida, a seu bel prazer, buscou reaver a guarda da filha, e solicitou que o Requerido a “devolvesse”. Assim, após este fato, o Requerido não mais teve permissão de visitar e conviver com a filha, visto que a Requerente não mais autorizou qualquer tipo de contato entre