Contenções
A proposta dessa saída de campo foi apresentar aspectos referentes à geologia dinâmica, ou seja, movimentos de massa (escorregamento e rastejo) e obras de contenção, túneis e fundações.
O trecho estudado da RS 486 – Rota do Sol situa-se entre os municípios de terra de areia e Itati (Vale do Rio Três Forquilhas). Esse Vale corta uma sequência de rochas vulcânicas ácidas e básicas da Formação Serra Geral(Cretáceo).Na base dessa sequência, na interface do primeiro e segundo derrames, ocorrem intertraps de arenito da Formação Botucatu. Nas cotas mais baixas, encontram-se sedimentos fluviais
Quaternários da bacia do Rio Três Forquilhas e, sotopostos a estepes, ocorrem os sedimentos da Planície Costeira. Sobre as rochas vulcânicas desenvolveram-se solos residuais, depósitos coluvionares e de tálus.
A maior parte do traçado da Rota do Sol desenvolve-se sobre o rebordo do planalto que é uma área de relevo muito acidentado, constituído por vertentes escalonadas em patamares, modeladas pela alternância dos derrames.
Os taludes de cortes executados nessa região, bem como os taludes naturais estão sujeitos a instabilidades geradas por quedas de blocos e escorregamentos. Os mecanismos de instabilização de taludes dependem de inúmeros fatores, mas os condicionamentos básicos são determinados por características como litologia, estrutura dos solos, intemperismos, níveis de água e geomorfologia.
1º Parada –
É um local importante de empréstimo rochoso para a construção da rodovia, pois, há muito pouca rocha exposta nessa região que possa ser usada com essa finalidade.
Podem-se observar os Derrames existentes, ocorrência de Diaclases devido ao resfriamento rápido do magma. No topo a existência de basalto vesicular ocorre pelo contato da lava com o ar e no centro devido ao um resfriamento mais lento tem-se um basalto diabásico.
Obs.: Devido à chuva, não foi possível parar no local, assim não possibilitando a obtenção de registro fotográfico.
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2º Parada – Colúvio