contar historias uma arte sem historias
COELHO. Bethy. Contar histórias uma arte sem idade. São Paulo: Ática, 2009.
O livro Contar História uma Arte sem Idade mostra que para contar uma história é necessário planejar o que se vai contar, saber para quem e de que modo vai contar. Funciona como um plano de narrativa, um roteiro para auxiliar aqueles que desejam se tornar praticantes da arte de contar histórias e ainda não descobriram por onde começar.
Seleção e adaptação da obra a ser trabalhada considerando os indicadores dentre eles destaca-se o conhecimento dos interesses predominantes em cada faixa etária que possibilitam as escolhas, tendo em vista, principalmente, a qualidade literária, cautela ao escolher uma história para um enfermo devido à situação peculiar do ouvinte.
“Crianças enfermas requerem todo bom-senso na escolha: histórias divertidas, curtas, nenhuma alusão ao problema que as aflige.” ( p.20 ).
Estar inteirada do assunto da história a ser contada e identificar os seus elementos essenciais, dando uma sequência coerente à estrutura da narrativa e explorando a história, as conclusões pertencem aos ouvintes.
“... O essencial deve ser contado na íntegra e os detalhes podem fluir por conta da criatividade do narrador no momento.” ( p. 22 ).
A música complementa a narrativa, vale adaptar, inventar fazer uma intertextualidade entre ambas.
Analisar a história é ainda a melhor forma de escolher os recursos a ser utilizados, que podem ser: simples narrativa, com auxílio de livros, gravuras, flanelógrafo, desenhos, narrativa com interferências do narrador e dos ouvintes, para cada situação um recurso. “Como se depreende pelo exposto, cada apresentação tem vantagens especiais, corresponde a determinados objetivos e saber escolher o recurso é fundamental.” ( p. 46 ).
A conversa antes da história é essencial para facilitar o entendimento do enredo e está evidente que não se trata de fornecer uma lista de sinônimos com o