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Na Europa, nos meados do século XV, os primeiros impressores preparavam as próprias tintas em segredo, dentro de suas oficinas.
Os ingredientes eram, na maioria, negro-de-fumo e óleo de linhaça. As tintas coloridas não passavam de três ou quatro, situação que permaneceu inalterada até o início do século XIX.
A primeira fábrica de tintas surgiu quase no fim do século XVIII na cidade de Munique, na Alemanha.
Imprimir é, para todos os efeitos, fixar um grafismo, preto ou colorido, sobre um suporte.
Descartando folhas-de-flandres, vidros, materiais plásticos, etc., pode-se considerar o papel como suporte de impressão preferencial, seguido de perto pelo papelão e pelo cartão.
Na prática, faz-se distinção entre as tintas pastosas de alta viscosidade e as tintas para rotogravura e flexografia, geralmente denominadas tintas líquidas, fluidas ou pouco viscosas.
Entre os sistemas de impressão, existem alguns (o silk-screen ou serigrafia, por exemplo) que utilizam tintas diferentes das tintas pastosas ou líquidas, já citadas neste livro.
A tinta de impressão é composta essencialmente de pigmento e veículo.
Os pigmentos
Os pigmentos são substâncias colorantes sólidas, naturais ou artificiais, formadas de partículas de origem orgânica ou inorgânica, cuja composição deve permanecer invariável durante a impressão e a secagem.
Os colorantes ou corantes são substâncias fixadas pelo veículo de maneira estável aos suportes que eles cobrem.
As cores ou substâncias coloridas (tintas a óleo, pastel, aquarela, guache, etc.) são incluídas nessa definição, pois tingem o suporte sobre o qual foram depositadas, unicamente pela cobertura ou sobreposição.
Por que certas substâncias são capazes de absorver determinados comprimentos de onda da luz incidente, passando assim a sensação de ser coloridas? Ou, ainda, por que a