Contabilidade publica
Fins do século 19 - "Sertões Desconhecidos" - "Zona Inexplorada" - "Índios Caingangs".
A História de Piratininga se inicia com a história de um cemitério, de um campo santo, denominado "SANTA CRUZ DOS INOCENTES".Por volta de 1887, na encosta da Serra do Veado, contraforte da Serra de Agudos, em meio à mata virgem, ergue-se um cruzeiro, a Santa Cruz, no local onde 18 anos mais tarde, (18 de maio de 1895), se constituiria o PATRIMÔNIO SANTA CRUZ DOS INOCENTES.Dos inocentes, porque junto a ela, continuaram os sertanejos a sepultar as crianças falecidas, os "anjinhos", em razão da grande distância de São Paulo dos Agudos.
Diz a lenda, que a primeira criança ali sepultada, foi uma garotinha, que transportada em rede para Agudos, foi impedida de lá chegar em virtude de ameaçadora tempestade que se anunciava iminente. Então, ali mesmo a sepultaram, colocando no local uma cruz. Outros "anjinhos" ali foram sendo deixados e o costume foi se criando. O sertanejo Faustino Ribeiro da Silva manda construir, no local, modesta capela dedicada à Nossa Senhora.
O Patrimônio
A esta altura está para nascer um povoado.
Aos 18 de maio de 1895, dá-se a constituição do Patrimônio da Santa Cruz dos Inocentes, hoje Piratininga.
O piedoso casal Manoel Pedro Carneiro e sua mulher Rita Maria da Conceição, lavradores residentes na Fazenda Veado, doam à "Santa Cruz", em escritura pública lavrada no Distrito de Bauru, comarca de Lençóis Paulista, um quinhão, ou seja, uma área de "oito alqueires e uma quarta" das terras que possuíam na referida Fazenda Veado, terras essas legítimas, adquiridas por compra, de Policeno de Paula Ribeiro, no mesmo lugar onde se achavam a Capela e a Santa Cruz, para servir de Patrimônio.
Cemitério
A finalidade de referida doação era para que se construísse junto à Capela e à Santa Cruz, um cemitério, para servir de agasalho a mais de 60 corpos de crianças ali sepultadas.
Assim, é dado conhecimento à autoridade eclesiástica, o