contabilidade no futebol
O mundo do futebol é tão fascinante que está embutido na cultura brasileira e porque não dizer mundial. Arraigado a essa cultura e fascínio pelo mundo da bola cria-se um universo que contém atletas, torcedores, clubes e seus dirigentes, empresários, mídia, empreendedores, dentre outros.
O futebol deixou de ser um mero entretenimento para também ser reconhecido como uma forma de captação de recursos através dos atletas advindos dos clubes. O clube bem administrado recebe reconhecimento e credibilidade, como é o caso do Manchester United, clube da Inglaterra que têm até ações nas bolsas de valores.
No Brasil as cifras são elevadíssimas, pois o futebol também gera empregos diretos e indiretos. Segundo estatística da Revista Telesporte,são fabricados anualmente 3,3 milhões de pares de chuteiras, 6 milhões de bolas, 32 milhões de camisetas, totalizando uma receita bruta em torno de US$ 32 bilhões.
Já são cinco anos de publicação obrigatória de balanços pelos clubes de futebol no Brasil e ainda são cometidas faltas graves no quesito de obediência às regras e aos princípios contábeis.
Das 25 demonstrações financeiras que o Valor conseguiu obter em jornais e na internet, quase 70% vieram com ressalvas variadas dos auditores independentes que assinam os balanços.
O auditor faz uma ressalva quando discorda de algo que encontrou nas contas, e geralmente é preciso fazer ajustes para que os números estejam de acordo com as normas contábeis.As restrições dos auditores vão desde a comum falta de reservas para fazer frente a disputas fiscais e trabalhistas - que costuma aparecer com freqüência nos balanços de empresas - até situações mais esdrúxulas como falta de controle sobre os bens do clube e até o registro da marca no patrimônio. Alguns balanços trazem múltiplas ressalvas, como o do Botafogo, assinado pela Indep Auditores.
São cinco, entre elas a prática do clube de não debitar dos estoques o uso de material esportivo e a