Consumo e a influência das embalagens no universo infantil.
O trabalho trata das questões relativas ao desenvolvimento do comportamento do consumidor infantil e das ferramentas de comunicação utilizadas para atingi-lo. Logo, trata-se de analisar alguns pontos que propiciam o crescimento do impacto da mídia sobre o desenvolvimento infantil, tais como a possibilidade do crescente volume financeiro do mercado em questão. Para tanto, foi preciso pesquisar sobre a estrutura do consumo e do comportamento do consumidor e compreender as características da criança consumidora, associada às mudanças culturais, políticas e sociais que incidem sobre o conceito de modelo de infância observado hoje. O consumo direcionado para o público infantil, na sociedade atual, tem se tornado um tema cada vez mais recorrente na atualidade, pois é um assunto que gera inúmeras discussões, potencializando um debate que pode ocorrer em várias direções. O mercado analisou e compreendeu que as crianças representam um segmento substancial para as empresas, seja ela consumidora ativa ou influenciadora do processo de compra. Com isso a temática ultrapassa o senso comum, as conversas entre as pessoas no seu cotidiano, pois representa pesquisa constante e uma grande preocupação para as corporações, que investem de forma sistemática em estudos de mercado tendo como foco a criança como público-alvo. Portanto, o trabalho pretende mostrar o resultado das pesquisas relacionadas às questões que permitem compreender as questões de motivação, percepção e aprendizagem e formação, assim como as influências internas e externas que as crianças sofrem, além de mostrar também que elas representam um grupo suscetível, sendo consideradas “presa fácil para as empresas”[1]. O ponto de partida para a pesquisa foi à análise e observação de que, a infância passou e continua passando por inúmeras transformações e devido a um agrupamento coletivo acabou sendo incluída na cultura do consumo. Muitos estudiosos e autores defendem que o público