consumo alimentar e ingestao de ferro
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Introdução: A Organização Mundial da Saúde estima que a prevalência de anemia atinge
52% de gestantes nos países pobres e 23% nos países ricos, especialmente em decorrência da deficiência de ferro. No Brasil, esse é um importante problema de saúde
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pública . Mulheres saudáveis são capazes de lidar com a alta demanda de ferro no período gestacional sem se tornarem anêmicas, mas para isso devem iniciar a gravidez com
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reservas adequadas de ferro . O Programa de
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Fortificação de Farinhas de Trigo e de Milho , implantado no Brasil em junho de 2004, mostra a preocupação do governo e sua vontade política em minimizar a anemia dentre os problemas de saúde pública, mas como será o consumo de alimentos fortificados e fontes naturais de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil?
Objetivo: Avaliar a ingestão de ferro de gestantes e mulheres em idade fértil e identificar o consumo de alimentos fortificados, bem como fontes naturais de ferro (Fe) e estimuladores ou inibidores de sua absorção.
Métodos: O estudo, aprovado por Comitê de
Ética, foi desenvolvido em uma unidade básica de saúde do município de São Paulo. A amostra incluiu 30 gestantes (G) com 20 semanas ou mais de gestação e 31 mulheres em idade fértil (ñG), todas com idade ≥20 anos.
O consumo alimentar foi avaliado com QFCA
(questionário de freqüência de consumo alimentar) e a ingestão de ferro a partir de recordatório de 24h. Virtual Nutri, EpiInfo e
SPSS foram usados para análise, bem como os testes t-student e qui-quadrado, com nível de significância de 5%.
Resultados: As gestantes eram mais jovens, tinham melhor escolaridade, mas eram de famílias com menor renda