Custos
O ferro é fundamental para a homeostase celular. É crucial para o transporte de oxigênio, para a síntese de DNA e metabolismo energético. É um mineral cofator importante para enzimas da cadeia respiratória mitocondrial e na fixação do nitrogênio. Nos mamíferos é utilizado principalmente na síntese da hemoglobina (Hb) nos eritroblastos, da mioglobina nos músculos e dos citocromos no fígado. Um indivíduo adulto tem no seu organismo de 4 a 5 g de ferro, sendo que cerca de 2,5 g na forma de Hb.3
A deficiência de ferro acarretará consequências para todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais importante. Por outro lado, o acúmulo ou excesso de ferro é extremamente prejudicial para os tecidos, uma vez que o ferro livre promove a síntese de espécies reativas de oxigênio que são tóxicas e lesam proteínas, lipídeos e DNA. Dessa forma, é necessário que haja um perfeito equilíbrio no metabolismo do ferro, de modo que não haja falta ou excesso do mesmo. Essa homeostase vai possibilitar a manutenção das funções celulares essenciais e ao mesmo tempo evitar possíveis danos teciduais. Dentro da homeostase do ferro, os mecanismos de excreção são menos desenvolvidos e eficazes do que aqueles que regulam a absorção e distribuição, e nesses processos várias células, hormônios e proteínas transportadoras do ferro estão envolvidas.3
A ingestão de ferro é de extrema importância para o funcionamento normal do sistema imunológico. As sobrecargas e as deficiências de ferro resultam em alterações na resposta imunológica. O ferro é fundamental para as bactérias; portanto, uma sobrecarga de ferro ( especialmente intravenoso) pode resultar em risco aumentando de infecção. A deficiência de ferro afeta a imunidade humoral e celular. As concentrações de linfócitos T circulantes diminuem em indivíduos com uma deficiência de ferro e a resposta mitogênica é tipicamente prejudicada. A atividade das células natural killer (NK) também diminui.1
Há duas proteínas que se ligam ao