consumismo e gozo
Retrato com relação a necessidade humana de consumir, pela visão de Lacan. Compreender o inconsciente do ser para explicar a necessidade do consumo como forma de prazer.
O elemento cultural forma a sociedade, sendo ele atemporal. A historia é estabelecida pelos lacos sociais , formas de relacionamento . estes valores devem estar claros para que se possa compreender a relação com o consumo e gozo. Segundo Ramos – estamos inseridos em uma sociedade de consumo. Quando concordamos com nossa existência dentro desse meio, o consumismo emerge como um valor moral. ‘’ o dever e o consumir antecipam e confundem liberdade e abundância: tão maior é o consumo e o poder de compra, tanto mais livre o indivíduo se sente. Só isso dá sentido à indiferença quanto ao “o que” e ao “para que” se compra: é tal qual um dever moral, cuja formalização o “– Goza!” lacaniano permite perceber. (Ramos, 2004, pp. 47-48)’’
Assim, temos a relação histórico-cultural subjetiva de que o consumo esta diretamente associado a questões de liberdade e ate mesmo se tornando um valor moral. SEGUNDO teoria kantiana, a necessidade histórica e social do individuo torna o consumismo torna-se verdadeiro .
Mas de que forma essa ideologia se manisfesta no indivíduo¿ ele encara essa ideologia de consumo e gozo como a única relação possível que existe, tornando-a como verdade absoluta. (razão cínica, a ideologia perdeu seu componente de falsidade, havendo consciência da falsa consciência – adesão voluntaria, cínica.) a ideologia assume o papel de realidade material, tornando o individuo ‘convencido’, ‘auto-engano’ assim passando para a dimensão concreta corporal da compulsividade, impulsividade, da pulsão.
A ideologia perde a razão e alcança o corpo. Marx diz, ‘disso eles não sabem, mas o fazem.’
‘, deve dirigir-se não à consciência (posto que “sabem” da ideologia), mas à dimensão na qual o corpo se inscreve na cultura, qual seja, a da pulsão e do gozo: o “disso” de que “eles não