Consumidor na midia
O mundo da comunicação não é mais o mesmo. Para muita gente isso não é mais novidade, reconhecemos que uma revolução está ocorrendo bem diante dos nossos olhos mas muitas empresas ainda insistem em adotar as táticas consagradas no século XX achando que terão o mesmo retorno de outrora. É como insistir em utilizar o fax, achando que o mundo inteiro ainda é movido por tal tecnologia. É claro que TV, rádio, revista, jornal, folheto e outras formas de comunicação tradicional ainda possuem o seu papel no mercado mas, definitivamente, estão perdendo cada vez mais a sua força. Vender não é mais simples e fácil como era antigamente. Existem muitas coisas novas em jogo, de uma forma que ainda não está clara para todo mundo.
Quem poderia imaginar a sociedade de hoje há cerca de 50 anos atrás? E-mails, blogs, conference calls, Google, YouTube, Wikipédia, Twitter, Facebook, LinkedIn, webnars, smartphones, tablets, redes WiFi, 3G e toda uma geração que já nasceu usando a Internet. Nesse cenário, as regras são subvertidas e quem passa a mandar é o consumidor. Mesmo nos casos em que as empresas utilizam somente as mídias tradicionais para divulgar seus produtos ou serviços, já tornou-se um hábito procurar por informações adicionais dentro da Internet. E se o seu público não encontra muita informação sobre o que a sua empresa faz na grande rede, pode ter certeza que irá encontrar as informações sobre o seu concorrente.
Alguns especialistas da área de negócios e marketing utilizam os termos “showrooming” (conceito) e “showroomer” (consumidor) para entender e analisar o comportamento desse público. As expressões, entretanto, podem confundir os empresários: muitos acreditam que o termo “showroomer” indica um grupo isolado de clientes, quando, na verdade, é um comportamento comum de grande parte dos compradores. Nesse caso, dificilmente existirá uma receita para impedir que os consumidores usem lojas e sites como vitrines.
A Geração Y sabe que qualquer