Consultoria
Diagnóstico:
Qual é o problema?
A reorganização do setor de pintura.
Pensei que o “problema chave” poderia ser a reorganização porque a partir dela outros problemas aconteceram, bem dizer em cadeia. A insatisfação, o absenteísmo, o alto turnover, os conflitos, dentre outros aspectos, partiram da reorganização. Ainda assim não considero que ela seja a causa, conforme comentário do item abaixo.
Qual a causa?
O estabelecimento de mudanças sem considerar os impactos nos demais setores e as necessidades e os interesses dos funcionários de toda a organização.
Se houvesse diálogo entre os engenheiros e os funcionários do setor de pintura, antes das mudanças, provavelmente adaptações teriam sido feitas na proposta inicial. O fato dos trabalhadores serem os executores das atividades e de estarem inseridos no processo leva a crer que sabem como e em quanto tempo é possível ser feito e em que o resultado do setor de pintura pode impactar nos demais (me lembrei do fato da produção ter aumentado e isso ter afetado o balanceamento da linha; além do impacto na estrutura salarial. Até por isso coloquei na causa “funcionários de toda a organização”). Mesmo que os trabalhadores quisessem tirar algum proveito, por exemplo, estabelecendo uma velocidade menor dos ganchos para se esforçarem menos, as negociações seriam feitas antes das mudanças e alguns problemas que aconteceram poderiam ser evitados.
Lembrando a Teoria Sistêmica, podemos considerar que as mudanças foram implantadas sem que todo o sistema fosse minimamente analisado, pois se queriam aumentar a produção, como não pensaram que isso afetaria os outros setores e provocaria impactos negativos na linha?!
A quem se poderia atribuir maior responsabilidade?
Aos engenheiros.
Ressalto que minha opinião pode estar enviesada devido ao meu trabalho. Mas pensei imediatamente neles porque foram os responsáveis pelos cálculos e a implantação das alterações. Talvez pudesse ser o superintendente por