Construção de identidade
A construção de identidades é um processo relacional do indivíduo com seus pares, chefes e com outros grupos. O limite desta, privilegia o local de trabalho como espaço de identificação prioritário, na realidade, este é indissociável dos espaços de legitimação dos saberes e competências associados às identidades.
A identidade social não é transmitida, é construída com base tanto nas categorias herdadas, quanto nas legitimadas socialmente e nas instituições por meio dos indivíduos. Essa construção é importante no campo do trabalho, do emprego e da formação, base para reconhecimento das identidades e atribuição de status. Das profissões à socialização profissional
A posição entre profissões e ofícios decorre das distinções e classificações socialmente construídas ao longo dos séculos (intelectual/manual, cabeça/ mãos). Durkheim considera as associações, reconhecidas pelo Estado e sociedade, como capazes de estabelecer uma disciplina moral, base para a integração e regularização social.
A profissão surge quando um número de pessoas pratica uma técnica que exige uma formação especializada.
A abordagem funcionalista se baseia nos princípios fundamentais que as distinguem de outras abordagens: 1) os profissionais formam comunidades unidas em torno de valores comuns; 2) o status profissional decorre do conhecimento científico, não apenas da prática.
Everett Hughes define a profissão como um juízo de valor e não uma categoria descritiva.
O diploma é a autorização legal para o exercício profissional e o mandato é a abordagem legal de garantir uma função específica. Profissões, organizações e relações profissionais
O modelo de organização do trabalho gira em torno de 3 grupos: 1) Líderes empresariais (possuem poder com o capital financeiro e legitimidade do êxito em seus empreendimentos; 2) Profissionais por ofício (constroem seu poder em relação ao capital e com o saber da legitimidade da posição individual e coletiva nas