CONSTITUIÇÕES REPUBLICANAS DE 1891 E 1934
Entende-se, sobre o artigo da Revista Âmbito Jurídico que faz uma comparação entre dois dos momentos mais importantes da história do Brasil, quando foram elaboradas as Constituições de 1891 e de 1930.
No primeiro momento, percebe-se que o Brasil passava por um atraso, comparado até mesmo com os outros países da América. Um dos problemas que enfrentava era a abolição da escravatura, que ocorria devido aos interesses dos colonos portugueses. Porem, em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea faz deixar de existir um desses atrasos. Um país totalmente agrário, em busca da industrialização, que só vem a acontecer anos após. Além disso, era um país monárquico, com sede da República.
Devido a insatisfações da classe média militar com o Rei D. Pedro II e com a corrupção da corte somado as interferências do rei nos âmbitos religiosos e o almejo da classe média por uma melhor participação da política (entre outros), a República Velha veio se formando. Cabe ressaltar que não houve participação popular na Proclamação da República, somente o apoio militar.
Surge, assim, um Governo Provisório que seria responsável pelo nascimento da Constituição de 1891, esta regendo todo o período da República Velha, que durou de 1889 até a Revolução de 1930.
Já comentando sobre esta revolução, que foi resultante do fim da primeira república, seria o acontecimento mais importante do século XX, de acordo com alguns historiadores. Ela que foi responsável por cessar a hegemonia da burguesia do café, mostrando que na República Velha, o controle político estava concentrado entre os maiores fazendeiros e cultivadores do café, ou seja, ainda havia resquícios da antiga Monarquia. Não havia, em citada época, a idéia da industrialização. Mas, com a crise de 29, a cafeicultura não conseguiu se manter.
O país precisava de uma industrialização, era o pensamento de Getúlio Vargas que, em 1930, assume a presidência do Brasil,