Constituição da Matéria

393 palavras 2 páginas
Aprendemos desde o início que matéria é tudo o que possui massa e ocupa lugar no espaço. Uma boa definição, mas meio sombria. Por que a matéria ocupa lugar no espaço? De que ela é feita? Se pegarmos uma pedra, poderemos quebrá-la indefinidamente? Já na Grécia antiga, os filósofos (como Demócrito e Leucipo) achavam que toda matéria era composta por minúsculas partículas indivisíveis denominadas “átomos” (A = não ; Tomos = divisível). O raciocínio era simples: uma substância sofreria sucessivas divisões, até que não hovesse mais nenhum modo de se partí-la. A esta pequeníssima parte da dita substância é que os gregos deram o nome de átomo. Tão simples assim?

De qualquer forma, alguns séculos mais tarde (no séc. XIX para ser preciso), o cientista inglês John Dalton retornou a este assunto, propondo que o átomo realmente era uma pequeníssima esfera, maciça, indivisível, homogênea e de massa e volume que variavam de acordo com o elemento em questão.

Puxa, que ótimo, não é mesmo? Infelizmente isso não esclareceu muita coisa. O que Dalton quis dizer é que os elementos são diferentes entre si, porque suas minúsculas partículas formadoras são diferentes. Assim, seu volume, massa e demais propriedades físicas estavam intimamente ligadas à natureza destas partículas.
Em 1911, o cientista neozelandês Ernest Rutherford realizou o seguinte experiência: Ele encerrou certa quantidade de uma substância radioativa – o polônio (Po) – num bloco de chumbo (Pb) com um orifício ao centro. O Polônio emite certas partículas de carga elétrica positiva (denominadas “partículas α”). Estas partículas passavam por uma placa de chumbo com um orifício também, atravessavam uma finíssima placa de ouro (Au) e atingiam um papel fotográfico comum, sensibilizando o mesmo. O esquema acima ilustra a experiência de Rutherford.

Rutherford notou que parte das partículas atravessavam a lâmina, enquanto que as demais desvia-vam ou mesmo retrocediam. Com isso, ele concluiu que a lâmina de ouro não era

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