Constantinopla
A cultura Bizantina está totalmente relacionada com o cristianismo, religião oficial e obrigatório em todo território. Sua i nfluência estava presente em todos os setores sociais. A Igreja era tão importante para esse sociedade que o historiador Steven Runciman chegou afirmar que: “A atenção principal do bizantino estava dirigida para as questões e os detalhes religiosos que lhe poderiam abrir ou fechar as portas do Céu”. Isto que dizer que para os bizantinos a vida neste tinha pouca importância o interessante era o reino dos céus.
Em todos os lugares da capital do império, Constantinopla, havia pessoas que estavam envolvidas em discussões teológicas e detalhes religiosos. Podemos destacar duas discussões mais evidentes:
•Monofisismo: estes negavam a natureza terrestre de Jesus Cristo. Para eles Jesus possuía apenas a natureza divina, espiritual. Esse movimento teve início no século V com auge no reinado de Justiniano.
•Iconoclastia: para estes a ordem era a destruição das imagens de santos, e a proibição do uso delas em templos. Com base na forte espiritualidade da religião cristã oriental. Teve apoio no século VIII, com o imperador Leão II, que proibiu o uso de imagens de Deus, Cristo e Santos nos templos e teve forte apoio popular.
Não podemos deixar de destacar a construção imponente e bela da Igreja de Santa Sófia, em Constantinopla. Que é um dos exemplos mais claros de como a arquitetura bizantina é majestosa. Trabalharam na construção da igreja de Santa
Sófia, cerca de 10 mil homens, durante cinco anos. Sua cúpula, de 34 metros de diâmetro, eleva-se gradualmente até 56 metros de altura. No interior da igreja , toda noção de peso desaparece. A cúpula parece flutuar, assentada num anel luminoso de janelas justaposta. O interior da igreja é totalmente ornamentada com belos mosaicos, marfins e pedras preciosas. Foram utilizadas nessa decoração cerca de 18 toneladas de ouro.