Considerações finais
COISINHA MUQUIRA
Durante o curso de Pedagogia percebemos que a Educação Brasileira vem sofrendo transformações ao longo de sua história, e foi a partir da década de 20 com os movimentos de reforma que fizeram com que o Estado assumisse o dever de instaurar uma escola para todos, sendo que no seu inicio o profissional para se capacitar na função de docente teria que fazer o ginásio e sua conclusão assegurava-o direito de ingressar em curso da faculdade de Filosofia. Na década de 40 com um governo populista, a educação brasileira tomou novos rumos, sendo a educação direcionada à capacitação para o trabalho deixando a educação básica para trás. Na década de 60 houve movimento a favor da educação popular, um dos grandes nomes deste movimento foi Paulo Freire, que teve coragem de pôr em prática um trabalho de alfabetização capacitando o oprimido tanto para a leitura e escrita quanto para a sua liberdade de expressão, mas com o Golpe de 64 a educação básica sofreu um retrocesso, em 71 cria-se o 1º e 2º grau profissionalizantes, ampliando a obrigatoriedade escolar de 4 para 8 anos, juntando o antigo primário com o ginasial e extinguido os exames de admissão, a obrigatoriedade de oito anos torna-se letra morta, uma vez que não existem recursos materiais e humanos para atender à demanda. Em 1980 a Lei nº 7044/82 dispensa as escolas da obrigatoriedade da profissionalização, voltando a ênfase para a formação geral. Em 1985 com a chegada da Nova República e a Constituição de 88, a Educação Básica para a ser dever do Estado para todos os cidadãos do país, entre outros. Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (nº 9394/96) uma nova era se inicia, com a gestão democrática do ensino público na educação básica, de maneira a contemplar a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto da escola, bem como a comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Os Parâmetros Curriculares Nacionais que vieram logo a seguir,