Considerações finais
Primeiramente gostaríamos de registrar o quão enriquecedor e desafiador foi a realização do trabalho. Aprendemos muito uns com os outros e com os profissionais participantes. Pudemos observar algumas das contrariedades existentes na relação professor-aluno e estratégias que carregam aspectos positivos e negativos.
Através deste trabalho confirmamos o que os teóricos apontavam, a respeito da importância do professor como mediador do conhecimento. Ele pode fazer a diferença caso tenha sensibilidade, uma formação que abarque estes aspectos do desenvolvimento moral na criança e um repertório de atividades que funcionam como facilitadores para o aprendizado, aspectos que a nosso ver, são necessários a um bom profissional.
Preocupando-nos em não somente “inverter” os papéis e culpabilizar em vez da criança, o professor, levamos em consideração que, o profissional, só poderá fazer a diferença se estiver motivado e inspirado, isto envolve toda a sua vida pessoal e suas outras relações dentro do ambiente escolar, que também reflete no trabalho individual. O psicólogo pode atuar como mediador nestas relações, proporcionando que o professor esteja pleno e encontrando meios para combater as adversidades encontradas.
Como o papel da escola não é formar apenas sujeitos capazes de “armazenar” grande quantidade de conceitos, mas sim, através da aquisição de conhecimentos, formar cidadãos conscientes e sujeitos críticos, acreditamos que para uma melhor ação disciplinar do professor em sala de aula é imprescindível que haja o diálogo entre as partes envolvidas na relação, onde o aluno seja ouvido e levado em consideração. As regras, os limites e as sanções sendo realizadas de comum acordo, possibilitam o desenvolvimento da autonomia moral formando sujeitos ativos, questionadores e “legisladores” que compreendem as regras como um bem social.
Um outro ponto,seria uma reflexão sobre as características destas fases do desenvolvimento, procurando