Considera Es Sobre As Obras A E B
Aluno PPGSCA
Renato Brandão
Os textos lidos para este trabalho apresentam apontamentos claros sobre uma visão emancipatória dentro de um contexto pós-moderno da razão científica. Boaventura de Sousa Santos, que aqui designaremos cada obra por “A” e “B” em respectivo ao nosso tema, apresenta conceitos da Epistemologia do Sul, estruturalismo do conhecimento moderno, teoria crítica e indolência científica.
Em A, o autor nos permite entender que diante das faces de uma transição dos paradigmas orientadores da contração do conhecimento, questões de poder evidente tais como a produção capitalista, o modelo patriarcal, o individualismo, desenvolvimento global desigual e outros, forçam, sem precedentes, uma mudança de mentalidade, ou seja, vislumbram um novo paradigma mais voltado aos interesses dispersos para o bem comum.
A teoria defendida por Santos, sustenta-se nas potencialidades contidas no senso comum, todavia, algo que ouça as opressões e novos critérios sociais, aspirações dos agentes participativos da integração social e nos elementos que criam a necessidade de emancipação das alternativas de construção dos aportes científicos.
Na primeira parte da obra A, Boaventura considera que a ciência, o direito, a educação, a informação, a religião e a tradição, refletem o que as sociedades são. Por outro lado, o autor comenta que tanto o direito como a ciência perde essa condição de espelhos da sociedade e passam a assumir outra condição, de estruturas sociais. È necessário e urgente que se criem e descubram novos espelhos da sociedade, segundo Santos.
O processo de amadurecimento da ideia de um novo senso comum se fundamenta em três dimensões: a solidariedade (dimensão ética), a participação (dimensão política) e o prazer (dimensão estética). Para o sociólogo, o paradigma dominante há muito já se perdeu sendo seu próprio problema, incapaz de resolver os