Quando uma mulher pratica um aborto, ela faz mal ao seu próprio corpo. Assim inúmeras conseqüências surgem. Dentre elas a física, a psicológica e a de caráter moral. O efeito físico na mulher pode ser: laceração do colo uterino provocada pelo uso de dilatadores, perfuração do útero, hemorragias uterinas, endometrite pós-aborto, evacuação incompleta da cavidade uterina, histerectomia e outras complicações decorrentes do aborto que a mulher pode sofrer futuramente em outra gestação. É um risco que a mulher enfrenta ao fazer um aborto, comprometendo sua saúde. Pode ser que ela não consiga mais ter filhos ou até que ela morra no ato. Pode acontecer de numa próxima gravidez a mulher ter um aborto espontâneo ou necessitar de uma cesariana de emergência para que nem ela e nem o filho morram. As conseqüências psicológicas afetam a qualidade de vida, pois a pessoa pode sentir culpa, depressão, insônia, doenças psicossomáticas, perda do desejo sexual, arrependimento, e diminuição da autoestima. Viver com esse peso na mente desgasta o emocional e gera influência no cotidiano da mulher, em suas relações sociais e familiares. A possibilidade de não gerar outros filhos devido complicações físicas do aborto, o medo da reação do atual ou futuro companheiro e o da sociedade levam a pessoa a um desencantamento pela vida. Os estudos afirmam que a maioria das mulheres que abortaram tem tendência duas vezes maior a se tornarem fumantes ou alcoólatras, afirmam também que a mulher podem se tornar usuário de drogas a até sofrer transtornos alimentares, como a bulimia e a anorexia. O extremo da conseqüência é a tentativa de suicídio que ocorre com muita freqüência, ainda mais em meninas mais novas. As conseqüências para a sociedade com a perda de uma vida ou de uma que nasce com problemas físicos ou psíquicos por conta da tentativa de aborto, são financeiras, pois há que se arcar com gastos em saúde e previdência. Além da responsabilidade do pleno convívio e integração dessa