consequencias dos choques do petróleo
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CONSEQUÊNCIAS DOS CHOQUES DO PETRÓLEO A nacionalização dos principais mercados produtores de petróleo provocou a horizontalização das empresas petrolíferas mundiais, ou seja, elas passaram a se especializar em poucas etapas da cadeia produtiva (produção, distribuição, transporte, refino etc.). As Sete Irmãs tiveram de abandonar as práticas de "preços internos" e estabelecer contratos com as estatais dos países hospedeiros (produtores e exportadores de óleo cru) para obter a matéria-prima de sua indústria. Uma das principais consequências dos choques do petróleo foi o surgimento de novas áreas produtoras, não pertencentes ao cartel. Além disso, a crise suscitou projetos de substituição energética - dos combustíveis fósseis por fontes alternativas - e de conservação de energia. No entanto, com o passar do tempo, os limites impostos pela OPEP foram sendo desrespeitados por alguns países, o que enfraqueceu a organização, que em 2010 era formada por 12 países: Arábia Saudita, Argélia, Angola, Catar, Emirados Árabes Unidos, Equador, Irã, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria e Venezuela.
OCUPAÇÕES MILITARES MOTIVADAS PELO INTERESSE POR PETRÓLEO O petróleo tornou-se um elemento central para os interesses geopolíticos das potências industriais. Os choques do petróleo foram ocasionados principalmente pela ação dos cartéis e pelo uso político de seu poder de produção. Um novo choque do petróleo, ocorrido a partir de 1999, foi resultado do aumento do consumo mundial, inclusive por causa do desenvolvimento dos países emergentes, como o intenso crescimento chinês. Assim, o preço do barril de petróleo chegou a um pico em julho de 2008, passando a valer 147 dólares, e caiu para 28 dólares em dezembro do mesmo ano. Na história recente, houve dois conflitos armados relacionados à posse do petróleo e ao controle geopolítico: a Primeira Guerra do Golfo (1990) e a invasão do Iraque, também chamada de Segunda Guerra do Golfo (2003).
A PRIMEIRA GUERRA DO GOLFO Com o