crises
Ao contrário do primeiro choque, este terá maior duração, pois além da paralisação da produção logo após a Revolução, o novo governo islâmico fundamentalista irá controlar os preços do produto de acordo com a sua orientação político-religiosa. Os Estados Unidos, então aliado íntimo do governo do Xá, agora se tornarão os maiores inimigos do país, especialmente após o dramático episódio que se seguiu imediatamente à revolução: a crise dos reféns da embaixada norte-americana, capturados em meio a invasão de tal prédio em Teerã, capital do país, tornaram-se subitamente moeda de troca do governo de Khomeini, permanecendo 444 dias sob vigilância armada, com suas vidas em potencial risco.
No Brasil, mais uma vez a economia irá sofrer com o novo choque. Se na primeira vez, os preços dispararam e a inflação ficara fora de controle devido ao imenso desequilíbrio que se apresentava na balança comercial nacional, agora o país estava à beira da quebra, com as consequencias dos desmandos e obras faraônicas do Regime