Economia brasileira
E ENDIVIDAMENTO PÚBLICO
30 ANOS DE CRISE
1973 - Primeira crise
1º Choque do Petróleo – 1973
Primeira crise do petróleo exige dos governos no mundo grandes ajustes, mas o Brasil preferiu continuar crescendo com empréstimos externos. A dívida externa chegou a US$ 12,6 bilhões no fim daquele ano. O choque se originou após a Guerra do Yom Kippur, entre Israel e os países árabes. Como os EUA haviam apoiado os israelenses na guerra, os árabes, que faziam parte do cartel da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), decidiram interromper o fornecimento para os EUA, Europa e Japão. Com a redução da oferta, o preço do barril passou de 3 para 12 dólares em três meses. O período, que foi conhecido como o Primeiro Choque do Petróleo, causou uma forte recessão na economia mundial. Na época o Brasil importava a maior parte do que consumia e sofreu sérias conseqüências. No período do Milagre Econômico – 1968/1973 – o PIB brasileiro cresceu a médias anuais superiores a 10% e a bolsa despertava um forte interesse nos investidores brasileiros, mas o Choque contribuiu para que nossas bolsas passassem por um longo período de estagnação. O grande problema foi que o Governo brasileiro reagiu devagar demais à crise. Como optou por uma manutenção da estratégia de crescimento às custas do endividamento externo, acumulou uma divida muito alta que iria pesar muito nos anos 80. E ainda, não fez todos os investimentos adequados pra enfrentar a situação.
1979 - Segunda crise 2º Choque do Petróleo – 1979 O início da segunda crise do petróleo com a revolução do Irã leva os preços a dispararem novamente, mas, diferentemente da primeira crise, essa é mais prolongada, por isso a dívida brasileira começou a disparar
Também motivado por questões políticas, só que desta vez envolvendo apenas o Irã, O 2° Choque ocorreu em meio a Revolução Iraniana, liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. A revolução