CONSELHO TUTELAR NA ESCOLA
“É preciso negociar. No início, estabeleça pequenas regras, que têm que ser combinadas e respeitadas pelas duas partes”
A rebeldia é considerada praticamente uma condição da adolescência. Neste período da vida, eles resolvem testar o mundo à sua volta e, principalmente, os pais. É claro que existe uma inquietação saudável, de contestar as coisas e descobrir novos mundos. Entretanto, há jovens que apresentam um comportamento “rebelde” sem nenhum motivo aparente, transformando suas vidas e as dos familiares num verdadeiro caos. Pais e filhos travam batalhas diárias tentando impor suas vontades e, na maioria das vezes, sem chegarem a um acordo. Estas atitudes provocam sérios problemas e podem chegar a casos extremos.
A economista Solange de Souza tem uma filha adolescente de 13 anos e ficou completamente acuada pela menina. “Ela me xingava, tentava mandar em mim. Não tínhamos mais diálogos, só brigas”, relata. A mãe decidiu procurar ajuda. Foi a uma psiquiatra infantil, mas uma das primeiras coisas que ouviu foi que não bastava só tratar a menina, mas a ela também. Hoje, as duas fazem análise e tudo está começando a entrar nos eixos. “Mas não é da noite para o dia, estamos caminhando juntas. Devagar, com algumas brigas, porém o mais importante é que estamos começando a nos entender. Ela está aprendendo a me respeitar e eu, a ela”, diz a mãe, emocionada.
Para a psicóloga infantil Ana Iencarelli, os filhos têm estes tipos de atitudes para chamar a