Psicologia escolar e entidades de defesa e proteção à criança e adolescente: como se dá essa relação?
Janyny Rodrigues de Sousa[1]
Larissa Rodrigues Moreira[2]
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo analisar a relação entre a Psicologia Escolar e as entidades de defesa e proteção a criança e ao adolescente. Porém, nós limitaremos nossa análise ao Conselho Tutelar, pois entrevistamos uma conselheira. O objetivo do artigo não é esgotar as discussões acerca do tema, mas apontar principalmente as limitações e perspectivas para essa relação que pode vir a ser promissora.
Palavras-chave: Psicologia Escolar; Conselho Tutelar; fracasso escolar.
Introdução
Para melhor compreendermos a relação entre a Psicologia Escolar e o Conselho Tutelar, trouxemos um breve histórico desse campo da Psicologia, com o intuito de contextualizar a constituição do mesmo.
Explicamos quais as atribuições das entidades de defesa e proteção à criança e adolescente que atuam em Goiânia, bem como trouxemos algumas reflexões acerca da relação entre escola, pais e conselho tutelar. E, para concluir o trabalho trouxemos algumas reflexões acerca da atuação do psicólogo escolar e dos Conselhos Tutelares.
Metodologia
Para a produção do presente artigo optamos por fazer um levantamento bibliográfico sobre a história da Psicologia Escolar. E, com o intuito de compreender melhor como se dá sua relação com as entidades de defesa e proteção à criança entrevistamos uma conselheira tutelar. Quanto às demais entidades – casas abrigo e Conselho Municipal/Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, fizemos apenas um levantamento bibliográfico. Analisamos, também o Estatuto da Criança e do Adolescente para melhor compreendermos quais as atribuições dessas entidades.
Um breve histórico da Psicologia Escolar
Segundo Barbosa & Souza (2012) a história da Psicologia Educacional e Escolar pode ser compreendida a partir das