Consciência-de-si - Hegel

821 palavras 4 páginas
Independência e dependência da consciência-de-si: dominação e escravidão.
Por Matheus Toledo de Oliveira Pontes, 3ºΨB
Georg Wilhem Friedrich Hegel (Alemanha, 1770 – 1831), é considerado o último dos filósofos modernos e conhecido por seu modo sistemático de escrever. Com base em sua obra “Fenomenologia do Espírito – Parte I”, mais especificamente o capítulo IV, ele mostra bem seu método sistemático de filosofia, mostrando a impossibilidade da consciência de se adequar as suas expectativas de saber com as essências dos objetos enquanto ela mesma não saísse de sua posição de espectadora e se colocasse num esforço de compreensão de si mesma para que então apreendesse qual caráter das duas interações com os objetos e, em última instância, qual a sua posição e o seu papel no mundo.
A consciência, segundo Hegel, é aquela que conhece o mundo, e esta possui três momento em que é sucessivamente divida em: certeza sensível, percepção e intelecto. Todos esses momentos são individuais, porém se encontram interligados de modo dialético. Os dois primeiros momentos são importantes porém podem criar equívocos. A parte do intelecto é onde a consciência deve passar para compreender os objetos sensíveis. “Consciência indica sempre relação determinada entre “eu” e um “objeto”, relação sujeito-objeto. A oposição sujeito-objeto, portanto, é característica distintiva da consciência” (REALE, 2005, p. 112). Conseguindo vencer o processo de oposição e passando pelos três momentos, culminando no terceiro, que é o de intelecto, obteremos a passagem para a etapa da consciência para a etapa da consciência-de-si.
De início, a consciência-de-si é ser-para-si simples, igual a si mesma mediante o excluir de si todo o outro. Para ela, sua essência e objeto absoluto é o Eu; e nessa imediatez ou nesse ser de seu ser-para-si é singular. O que é Outro para ela, está como objeto inessencial, marcado com o sinal do negativo. Mas o Outro é também uma consciência-de-si; um indivíduo se confronta com

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