Fenomenologia
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIA DA RELIGIÃO
CURSO DE FILOSOFIA
ROBERTO DE ANDRADE CAETANO
TRABALHO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA
MAUÁ 2011
ROBERTO DE ANDRADE CAETANO
TRABALHO DE HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA Fenomenologia do Espírito.
Trabalho apresentado no curso de Filosofia Moderna– EAD a Profª Suze Piza
MAUÁ 2011
Tendo como pressuposto a necessidade – balizada no elemento da racionalidade e da experiência como motor de aprendizado – da consciência em saber, e admitindo-se que em última instância a consecução desse projeto fenomenológico implica na identidade (não-linear e não-simbolizadora de mera e “pura igualdade”) entre as categorias cindidas mencionadas, como a certeza do sujeito e a verdade de objeto (o que corresponderia à adequação entre as expectativas de reconhecimento do sujeito e o campo das determinações fenomenais), Hegel realiza o movimento inicial de crítica ao que denomina como senso comum, num caminho também percorrido por alguns predecessores. No entanto, é possível dizer, em alguma medida, que a compreensão dialética das categorias e o associado reconhecimento da história como motor de contínua formação das mesmas são elementos que tornam peculiar a linha de desenvolvimento filosófica hegeliana. A primeira figura da consciência tematizada por Hegel, que simboliza mesmo o primeiro e mais imperfeito estágio de interação entre consciência e objeto é a certeza sensível. Neste momento, o saber da consciência é direto, inferencial, intuitivo, sem mediações. Nesta maneira de compreender a coisa, o sujeito visa o particular, o isto, o