Consciencia de si por Hegel
A verdade da certeza de si mesmo.
Georg Wilhelm Friedrich Hegel.
Segundo Georg Wilhelm Friedrich Hegel, temos autonomia para dar significado às coisas, pois nós conceituamos o mundo e criamos os saberes. Assim, desde o início da construção das ideias até a o momento de finalizá-las, tudo passa pela nossa consciência. Porém, a relatividade dos fatos dificulta ato de estabelecer uma verdade absoluta, pois as concepções mudam de pessoa para pessoa, de grupo para grupo, enfim, tudo depende do contexto social e político que o indivíduo está situado.
Para ele, a Certeza vale por si só, afinal seu significado, valor e peso estão unidos a ela, assim como a Consciência tem o papel da distinção por meio da percepção do e no mundo. Além disso, Hegel nos traz a ideia de conceito e objeto: o Conceito seria o saber em constante movimento e mudança por que as ideias mudam constantemente e o Objeto é o estado sem movimento que são as coisas além do nosso ser.
Por fim, de acordo com nossas vivências, mais iremos conhecer o mundo e com a junção da nossa percepção de nós mesmos e dos outros junto a interpretação dos mesmos temos consciência.
Hegel vem com questões de desejo de autoconhecimento, e de como é possível satisfazer tal desejo, e o mesmo vai respondendo tais questões ao longo dos parágrafos; para ele tal noção de si tal autoconhecimento vem da relação, com o contato com o outro, ele utiliza durante o texto as expressões ser e ser-outro onde o ser seria ser eu em si e o ser outro o objeto.
Então ele cria uma relação de dominação entre esses “seres”; ele utiliza ao longo do texto palavras como suprassumir e suprassunção que tem como um significado talvez não tão preciso de minha parte porém pude entende-los como suprimir e conservar. Suprimir por que sou excedente, distinto, excepcional, digamos “superior”, e conservar porque sem que o outro me reconheça como tal, minha existência não teria sentido. Ele utiliza a metáfora do Senhor Escravo, e cria