Conscientização de Paulo Freire No livro conscientização de Paulo Freire, inicia com o subtítulo “O homem e sua experiência”, que relata a trajetória de sua vida. Enfatizando que a primeira educação dele foi dada pelos pais, foi livre para escolher sua crença religiosa, passou por necessidades, como a fome, podendo assim entender a necessidade dos demais. Com o contato com os mais humildes começou a se perguntar como poderia ajudar as pessoas, buscou a educação formal, educação essa diferenciada da qual era destinada aos pobres. Tornou-se professor ginasial, com suas dificuldades, buscou cada vez mais conhecimentos, estudava obras em português e também línguas estrangeiras para aumentar seu conhecimento pessoal. Constituiu sua família com Elza Maia costa Oliveira, hoje Elza Freire, teve cinco filhos, utilizando sempre o dialogo na educação de seus filhos. Com a ajuda de sua esposa que também era professora, iniciava assim dentro de sua casa a preocupação com os problemas educacionais da época. Fez direito pela universidade de Pernambuco, mas desistiu depois de sua primeira causa, questionando que não queria defender causas que não fossem totalmente verdadeiras. Trabalhou no SESI, como diretor do departamento de educação e cultura, tendo assim um contato maior com o movimento de cultura de Recife. Com o golpe de 1964, ficou preso por 70 dias por ser considerado um subversivo internacional, pois suas práticas pedagógicas eram voltadas para a conscientização social e política, indo de encontro com as idéias dos militares. Inicio-se o movimento de Educação Popular no Brasil, que buscava com procedimentos de natureza política, social e cultural, lutar pelos direitos ao voto a todos os brasileiros, houve um triunfo pelas classes acontecendo assim uma repercussão política. No fim do governo Goulart apenas iniciou a realização de seu programa de atividades, que buscava a alfabetização das massas e sua emancipação começando pelas áreas urbanas e seguindo para