conjugação verbal em outros idiomas
As línguas românicas, como o português, são algumas das que mais possuem flexões de verbos. Todas elas, bem como o latim, têm flexões em todos os tempos, modos e pessoas. O português, entretanto, tem a peculiaridade de ter um infinitivo pessoal e um infinitivo impessoal.
Nas línguas germânicas, quase sempre o infinitivo é representado por uma preposição: "to", no caso do inglês, ou "att" no sueco.
Nas línguas escandinavas não há flexão de pessoa, a mesma forma verbal de um tempo vale para todas as pessoas.
Em finlandês o verbo dispensa o pronome, tendo apenas a flexão.
Em húngaro e em alemão existem as flexões de tempo e de aspecto. Há apenas um tempo presente e passado simples e o aspecto é designado por prefixos. Vale notar que um mesmo prefixo pode ter significados diferentes dependendo do verbo. A flexão de aspecto designa a circunstância em que se passa a ação.
Em latim o verbo se flexiona em tempo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito), modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), pessoa e voz (ativa e passiva). Há quatro formas nominais: o infinitivo, o gerúndio, o particípio e o supino. As três primeiras têm tempo presente, passado e futuro. O supino é invariável.
Em japonês os verbos não variam conforme pessoa e número; no entanto, são flexionados de acordo com estilo (comum e polido), tempo (passado e não-passado), e modo (são vários: indicativo, gerundivo, passivo, potencial, causativo, condicional, imperativo, desiderativo, volitivo) - as flexões contendo uma forma afirmativa e uma forma negativa.2
Em coreano os verbos são palavras invariáveis. O tempo e o modo são representados por advérbios, e a pessoa é representada por pronomes.
Em mandarim a forma interrogativa dos verbos é formada por uma estrutura gramatical formada pelo verbo, a palavra "bù" (不) - que significa "não" - e o verbo repetido. Como se se