Poluição de rios
Os aguapés se multiplicam muito rápido liberando substâncias tóxicas.
Trechos com guapés se espalham aumentam e mostra o níveis de poluição.
O tapete verde que se estende sob o rio Poti, em Teresina, formado pelos aguapés, pode até ser visualmente bonito de se admirar. No entanto, revela um problema sério no equilíbrio daquele ecossistema. Com a mais chegada do período mais quente do ano, a mistura de esgoto aliada ao tempo seco cria, um ambiente propício para o tapete verde e espesso formado por aguapés.
Segundo os ambientalistas, a proliferação da planta sob o rio que já é comum no período do b-r-o-bró, é causada pelo excesso de poluição. Os aguapés em pequenas quantidades na verdade são até bem-vindos, pois funcionam como uma espécie de filtro natural que ajuda na limpeza de pequenos poluentes que circulam na água. O grande problema é quando eles se multiplicam muito rápido e esgotam os nutrientes da água, pois, ao morrerem, essas plantas liberam substâncias tóxicas.
Por isso, quando ocorrem em grande quantidade prejudicam a fauna aquática comprometendo a vida de outras plantas, animais e peixes que coabitam aquele espaço fluvial. Isso ocorre porque como cobre toda a superfície da água com as suas folhas, o aguapé impede que os raios solares penetrem no ambiente aquático interferindo no ciclo natural do ambiente.
A cada ano, a quantidade e os trechos que os aguapés se espalham aumentam e isso destaca que os níveis de poluição do rio Poti também têm crescido de forma considerável.
“Sempre foi muito agradável fazer caminhadas na Raul Lopes na beira do rio, mas agora, quando nos aproximamos das bocas de lobo que jogam os dejetos dos grandes condomínios sem tratamento direto no rio a fedentina é muito ruim”, desabafa Vicenssa Rios, aposentada que reside no em frente ao rio.
O fato é que o coro dos ambientalistas é um só em defesa do rio Poti, enquanto o poder público não atuar e legislar para que