Conhecimentos
Segundo Fachin (2006), o ser humano, diante da necessidade de compreender e dominar o meio, ou o mundo, em seu benefício e da sociedade da qual faz parte, acumula conhecimentos racionais sobre próprio meio e sobre as ações capazes de transformá-lo.
O conhecimento cotidiano, ou de senso comum surge da necessidade de resolver problemas diários, não é programado ou planejado, mas elaborado e organizado de forma espontânea e intuitiva. É um conhecimento que se adquire na vida cotidiana e, muitas vezes, ao acaso, fundamentado apenas em experiências vivenciadas ou transmitidas de uma pessoa para outra, fazendo parte das antigas tradições. Esse conhecimento também pode derivar das experiências casuais, por meio de erros e acertos, sem a fundamentação dos postulados metodológicos. Apresenta pouca objetividade, visto que está muito ligado ao afetivo e emocional. As interpretações do senso comum são predominadas por interesses e crenças. A incapacidade de se submeter à crítica faz com que esse conhecimento se torne subjetivo e inseguro.
Segundo Fachin (2006) o conhecimento científico existe porque o ser humano tem necessidade de aprimorar-se constantemente, e não assumir uma postura simplesmente passiva, observando os fatos ou objetos, sem poder de ação ou controle sobre eles. Compete ao ser humano, usando de seu intelecto, desenvolver formas sistemáticas, metódicas, analíticas e críticas da missão de inventar e comprovar novas descobertas científicas.
O conhecimento científico apresenta uma linguagem específica e de enunciados predeterminados. O mesmo não pode ter estabilidade ou dogmatismo em suas teorias. Ao contrário, é vulnerável a erros, assumindo caráter hipotético, de aceitação provisória, suscetível a reformulação ou substituição.
O conhecimento científico, para ser aceito, deve seguir o método, e, ainda, dentro de uma ideia bastante linear, colocar o fazer científico como