conhecimento e complexidade sete saberes e seus ensaios
OS SETE SABERES E OUTROS ENSAIOS
“Educação e Complexidade” reúne três ensaios escritos em tempos diferentes, os dois primeiros marcados pela fantasia de uma reforma saturada de rupturas, reaprendizagens, reformas, métodos transdisciplinares. O último, Morin considera ser os buracos negros do conhecimento. A universidade gera saberes, ideias e valores. As disciplinas se fecham e não comunicam umas com as outras. Os conteúdos são cada vez mais fragmentados, e não consegue conceber a sua unidade. O papel da universidade segundo Morin é de conservar, regenerar e gerar o que de fato verifica-se, pois ao conhecimento guardado é passado ao mesmo tempo que regenera o que foi percebido, e assim gera o que voltará a ser conservado, para ele a universidade não poderia ter como vocação direta uma formação profissional, mas uma vocação indireta responsável pela formação de uma atitude de investigação. O papel da universidade expresso em “educação e complexidade” é o de promover o avanço social de forma não tradicional ressaltando a autonomia da consciência e a problematização, cujas consequências expressam-se no fato de que a investigação deve manter-se aberta e plural, e ao mesmo tempo formar profissionais racionais e não somente máquinas copiadoras. Primordial é apurar os sete saberes, sobretudo começando pelo conhecimento: O problema do conhecimento é muito importante e é necessário evidenciar que todo o conhecimento é tradução e reconstrução segundo a percepção versada de Morin. Ele é marcado pela cultura (país, escola, valores, etc.). Há um risco permanente de erros e ilusões. Ensinar àqueles que irão defrontar com o mundo onde tudo passa conhecimento – jornais, internet, manuais escolares, revistas. É necessário ensinar que o conhecimento comporta sempre e riscos de ilusões, erros, e tentar mostrar quais são suas origens e causas. Contudo é uma visão apurada e