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Ao se falar em diversidade sexual, devemos primeiramente repensar novos paradigmas culturais, uma vez que temos impregnado em nosso ser, valores que nossos pais receberam de seus antepassados e nos repassaram, e que na escola tivemos apenas uma orientação sexual. Nestes valores o diferente sempre foi visto com maus olhos, como errado, pois não fomos educados para respeitar as diferenças mas sim, para sermos padronizados para seguirmos a heteronormatividade.
Esta diversidade não se limita apenas ao exercício do sexo, mas igualmente a tudo que configura a sexualidade – as experiências de vida, os costumes assimilados ao longo da existência, as emoções, os apetites, o modo de agir e a forma como as pessoas se veem e são vistas pelos outros.
O Dr. Ronaldo Pamplona Teixeira da Costa adota a psicodrama como método de trabalho em grupo que tem duas vertentes: a psicoterápica (nos tratamentos psicológicos e psiquiátricos), e a socieducacional (não entra nos conflitos pessoais e sim das personagens). É trabalhado nesse método textos de pessoas falando de sua sexualidade. Onde não possui grandes diferenças, embora um ser humano seja diferente do outro, principalmente em sua sexualidade. Existem tipos de sexualidade que não estamos acostumados a ver, pois é difícil ser diferente nesse mundo e acaba criando conflitos para as próprias pessoas e para aquelas que convivem com ela. Para ser considerado homem deve ter pênis e a mulher vagina, mas para algumas pessoas elas possuem determinadas características físicas, mas se sentem uma pessoa diversa do que o corpo realmente demonstra ser. Os travestis não aceitam as características de seu corpo e com isso sentem a necessidade de modificá-los.
Quem trabalha com o ser humano tem a obrigação de entender as diferenças e tentar no que for possível lidar com essas pessoas de uma forma natural. Faz parte da profissão, sendo médico, advogado, psicólogo, professor, se relacionar profissionalmente com esses humanos diferentes.
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