Congresso
Recém-empossado presidente do PSB no Rio, o deputado federal se divide agora entre o Congresso e a organização do partido no estado
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Carolina Benevides (Email · Facebook · Twitter)
Publicado: 18/10/13 - 10h01
Atualizado: 18/10/13 - 10h16
O deputado federal Romário com o presidente do PSB, Eduardo Campos Foto: Arquivo O Globo
O deputado federal Romário com o presidente do PSB, Eduardo Campos Arquivo O Globo
RIO - Recém-empossado presidente do PSB no Rio, o deputado federal Romário se divide agora entre o Congresso e a organização do partido no estado. A presidência foi oferecida a ele para que voltasse ao PSB, depois de ter deixado o partido por incompatibilidade com o então presidente da sigla no Rio, Alexandre Cardoso, prefeito de Caxias.
- Não fiz parte do processo de expulsão. Mas o que ele fez (apoiar o governador Sérgio Cabral em detrimento do PSB) não é digno de presidente de partido. Foi infidelidade partidária - diz Romário, que acredita ainda ser "muito cedo" para definir alianças no estado: -Hoje, nem o (Eduardo) Campos (presidente do partido) pode dizer com quem faremos aliança.
Quase três anos após ter sido eleito com mais de 146 mil votos, Romário falou ao GLOBO sobre ter tido "receio de perder a idolatria', disse que "político só anda se tiver bandeiras", explicou porque deixou o PSB e voltou menos de dois meses depois, falou em reeleição e disse ter aprendido a "ser político" e concluído que, no Congresso, "a maioria é do mal":
- Aprendi a ouvir coisas que não vão beneficiar o povo e a ter que engolir. Voto no que acredito. Mas aqui (no Congresso), o mal prevalece. Compro as brigas que acho que devo comprar, mesmo sabendo que vou perder. No Congresso, a maioria é do mal...
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