Confucionismo e taoismo
O Confucionismo é uma influência ideológica derivada dos ensinamentos de K'ung Fu'-tzu (551-479 a.C.), conhecido como Confúcio, que atua na vida e na religião, principalmente na China e no Japão. Apenas durante a dinastia Han na China (206/221 a.C) é que Confúcio teve seus ensinamentos formalizados em um sistema político e religioso, tornando-se textos oficiais. São esses textos os Cinco Clássicos (Clássicos da História, Poesia, Ritos, Mutações e os Anais da Primavera e do Outono). Esses textos se tornaram a base da educação dos chineses.
Confúcio tinha como regra moral básica "o que não queres que façam a ti, não faças aos outros".
O Confucionismo valoriza muito a posição do mestre, do professor, e sua autoridade é quase tão inquestionável quanto a da figura do pai. Confúcio insiste na piedade filial, em que os filhos devem respeitar e cuidar dos pais, e os pais cuidar dos filhos. A harmonia no lar é de extrema importância.
O trabalho também era muito valorizado. As pessoas trabalhavam em serviço da família ou do Estado, personificando a ética do trabalho confucionista. Havia uma ideia de que toda família rural deveria ser auto-suficiente, com os membros trabalhando juntos. Por isso, o trabalho familiar e a cooperação entre amigos e vizinhos era essencial.
Para o confucionismo, quando criado em um meio virtuoso, com respeito aos pais, à família e aos ancestrais, o indivíduo pode se tornar um cidadão honrado que preserva a harmonia do Estado e, assim, do cosmo.
O caminho de Confúcio segue a ética e os ritos de passagem, como o nascimento, casamento e a morte. Não enfatiza um Deus, prega um humanismo baseado em uma ordem moral e no respeito aos superiores e ancestrais. Busca sempre ordem e harmonia da família e da sociedade por método equilíbrio das forças opostas yin e yang. As forças yin e yang são opostas e interdependentes e cada uma possui a semente ou potencial da outra. O yin se associa à escuridão, à água e ao feminino, e o yang à