filosofia chinesa
A Filosofia chinesa pode ser dividida em três movimentos: o primeiro, do VI ao II século a.C., foi o período de desenvolvimento dos três maiores temas- Confucionismo, Taoísmo e Moísmo -, e dos quatro menores - Sofismo, Neomoísmo, Legalismo e Interacionismo yin yang -, todos esses temas possuem seus contrastes e harmonias, com o acompanhamento das outras "Cem Escolas". O segundo movimento foi uma mistura de diferentes motivos que se resolveram no acorde dominante da Filosofia chinesa medieval, ao passo que a nota do Budismo foi introduzida da Índia para dar-lhe o efeito de contraponto. No terceiro movimento, do século XI aos dias atuais, as notas características da Filosofia chinesa foram sintetizadas para transformar o Confucionismo no que hoje é chamado de Neoconfucionismo.
Principais temas da filosofia chinesa
Confucionismo
O confucionismo é um sistema filosófico chinês criado por Kung-Fu-Tzu. As principais preocupações do confucionismo são a moral, a política, a pedagogia e a religião. Conhecida pelos chineses como "ensinamentos dos sábios". Fundamentada nos ensinamentos de seu mestre, o confucionismo encontrou uma continuidade histórica única. O Confucionismo foi um dos mais importantes aspectos da vida chinesa de 100 a.C. a 1900 d.C., orientou o comportamento social e os deveres do indivíduo em relação à sociedade, além de orientar áreas como educação e o governo. Seu sistema moral se baseia na empatia e na compreensão. É centrado em três conceitos, denominados li ou “ação ideal”, yi ou “honradez”, e ren ou “compaixão humana ou empatia”. De acordo com o Confucionismo, uma vida boa e obediente só poderia surgir em uma sociedade bem disciplinada, que valoriza a cerimônia, o dever, a moralidade e o serviço público. Confúcio ensinou o valor do poder, e acreditava que a solidez da lealdade familiar, o culto aos ancestrais, o respeito pelos mais velhos e a unidade familiar formavam a base de um bom