Filosofias Orientais
CURSO SUPERIOR EM ADMINISTRAÇÃO
FILOSOFIAS ORIENTAIS, FILOSOFIAS BRASILEIRAS E FILOSOFIA HOJE
MIRIAN COELHO MADEIRA
SETEMBRO DE 2014
Filosofias orientais
Damos o nome de filosofia oriental a filosofia desenvolvida nas regiões da Ásia e do Oriente Médio. Isso inclui países como Índia, Irã, China, Japão e Coréia. A seguir veremos três tradições filosóficas: a filosofia japonesa, a indiana e a chinesa. Conheceremos também três movimentos que não se restringem a um único país e marcam de maneira intensa as filosofias orientais. São eles o budismo, o taoísmo e o confucionismo. Budismo: o objetivo final de um praticante budista é eliminar o carma (tanto bom quanto ruim), ou seja, escapar do ciclo de sofrimento do renascimento e atingir o nirvana – que significa iluminação, “despertar”, a libertação final da dor da reencarnação repetida. Confucionismo: é uma escola de pensamento cuja atenção se volta basicamente a questões éticas e políticas. Taoísmo: os taoistas acreditam que há uma maneira como o mundo deveria ser. O taoísmo implica interessantes consequências politicas: não se devem impor as pessoas padrões de comportamento nem uma moral convencional. Por extensão, ele pode ser identificado com o anarquismo, no sentido de achar que não precisamos de um controle centralizado.
Filosofia japonesa
A filosofia japonesa é composta de uma fusão de elementos nativos, como o xintoísmo, com elementos externos, como a filosofia indiana e a chinesa e, mais recentemente, a filosofia ocidental. A filosofia se desenvolveu tardiamente no Japão, a razão para isso é que a língua nativa não possuía um sistema de escrita. O Japão importou da cultura chinesa, no inicio do século V, o sistema ideográfico de escrita, carregando assim, filosofias do confucionismo, taoísmo e budismo nele embutidas, que vieram a se combinar posteriormente com o xintoísmo. A filosofia japonesa do século XX está em parte centralizada nos pensamentos de