Confronto Árabe-israelense

Confronto Árabe-Israelense
Introdução:
Segundo a tradição judaica, os judeus se instalaram na palestina por volta de 1900 a.C. e desenvolveram sua civilização até 70 d.C. quando termina a história política da Palestina, com a destruição da cidade de Jerusalém pelos romanos, que a transformaram em província do Império romano. Seus habitantes, os judeus, lentamente se dispersaram pelas regiões do Império. A partir do século VII os árabes adeptos ao islamismo ocuparam a Palestina com sua onda militar. Pouco depois em 1050, os turcos conquistaram a Palestina, mas os árabes permaneceram instalados pela região.
Ao término da 1ªG.M., com a derrota da Turquia, a palestina tornou-se mandato Britânico. Com o encerramento da 2ªG.M., os britânicos se retiraram da palestina e delegaram a ONU a tarefa de solucionar os problemas da região. Sem qualquer consulta aos árabes a ONU aprova em 1947 a divisão da Palestina em dois estados, uma para os judeus (50%), outro para os árabes palestinos (50%). Em 14 de maio de 1948 é proclamado o Estado de Israel. O povo palestino e os países árabes do entorno não reconhecem então essa divisão. Guerras entre Israel e os países árabes se seguiram. A primeira foi em 1948, logo após a criação do estrado de Israel, onde Israel saiu vitorioso, um terço dos palestinos são expulsos ou fogem do território de Israel e este amplia consideravelmente seus territórios. Essas novas fronteiras ampliadas foram chamadas de linha verde. A segunda foi a chamada guerra dos seis dia em 1967 onde Israel ocupa a palestina, expulsando de gaza o Egito que tinha sido ocupado na guerra de 48 contra israel. Israel ocupa também a Cisjordânia e incorpora ao seu território Jerusalém e as Colinas de Golan. Assim as fronteira atuais de Israel são não obedecem às fixadas pela ONU, não sendo por isso, reconhecidas como tais pela comunidade internacional e muito menos pelos palestinos.