conforto termico
O conforto térmico nas nossas casas é uma condição importante a alcançar para o bem-estar, para a saúde e, consequentemente, para a nossa longevidade. Mas a nossa produtividade também é condicionada pelo conforto térmico. O desconforto é um indicador importante para a saúde, porque é o primeiro sintoma que nos alerta para o facto das condições em que nos encontramos não serem adequadas ao que precisamos, pelo que devemos actuar (fechar janela, abrir janela, mudar de sítio…) para criar condições mais confortáveis. Quando estamos a trabalhar em casa, no nosso Small Office Home Office (SOHO – ver Medidas de Valorização Espacial), precisamos de sentir conforto para conseguirmos concentrar-nos, porque todo o desconforto significa uma distracção e interrompe o nosso raciocínio. Mas a realidade do nosso país, onde “as casas se comportam pior do que o clima” (citando o arquitecto espanhol Rafael Serra), é pouco favorável à concentração e, sem concentração, nem nasce criatividade, nem, tão pouco, conseguimos dar o nosso melhor ao trabalho que temos em mãos. Portanto, quanto à produtividade, não há dúvidas que o conforto térmico se torna uma pré-condição essencial. Para podermos viver em paz com a nossa família, o conforto é importante, embora não seja soberano – ao chegarmos a casa depois de um longo dia de trabalho, por vezes frustrante (ou de uma viagem de carro que poderia ter demorado 10 minutos mas que demorou 1 hora). Uma tal frustração pode sobrepor-se até ao mais extremo conforto térmico com o qual nos recebem as casas bioclimáticas e sustentáveis… Estas disfunções da nossa sociedade terão que ser abordadas a montante da arquitectura.
QUANTIFICAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO
O conforto térmico pode ser medido. E, como tal, é possível