conflitos
O conflito é uma tensão que envolve pessoas ou grupos quando existem tendências ou interesses incompatíveis. Na verdade, o antagonismo de interesses é uma hipótese plausível para a origem dos conflitos, quer podem ser de ordem ideológica, cultural, religiosa, económica, cultural ou política.
Podemos definir também conflito como um processo que tem inicio quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente, alguma coisa que a primeira considera importante, portanto o conflito precisa ser percebido pelas partes envolvidas; a existência ou não de conflito é uma questão de percepção.
Uma vez instalados, os conflitos podem ser reativados e alimentados pelos preconceitos e atitudes negativas.
De fato, o conflito enfatiza uma perspectiva negativa, com aspectos perturbadores em relação à organização social.
Porém, esta faceta desagradável dos conflitos não pode esconder o papel favorável da sua dinâmica para a mudança e progressos sociais.
É estranho assimilar a ideia de que os conflitos possuam um lado positivo, mas é verdade que esta ideia se constata a nível intrapessoal e a nível intragrupal.
Os conflitos intrapessoais (o que cada um de nós vive quando está perante motivações que são incompatíveis) são positivos porque depois de ultrapassados somos capazes de responder de forma mais adaptada à situação que vivemos.
Ao nível intragrupal os conflitos também contam com o seu carácter positivo, isto porque o confronto é gerador de mudança que é fundamento de evolução e do desenvolvimento social.
Perdendo a conotação totalmente negativa, os conflitos são encarados como um elemento vital à mudança. Muitos avanços a que se assistiu ao longo da história resultaram de inúmeros conflitos que conseguiram dinamizar grupos humanos.
Por exemplo, pensemos na contribuição dos conflitos entre os negros e os brancos para o reconhecimento da igualdade de todos os cidadãos ou então pensemos talvez nas