Conflito na irlanda do norte

CONFLITO NA IRLANDA DO NORTE

AS RIVALIDADES ENTRE CATÓLICOS E PROTESTANTES NA IRLANDA DO NORTE COMEÇARAM NO SÉCULO XVII. DE UM LADO, OS PROTESTANTES (MAIORIA) IDENTIFICADOS COM OS INTERESSES DO DOMINIO BRITÂNICO E, DE OUTRO OS CATÓLICOS (MINORIA) QUE RELACIONAM SUA IDENTIDADE NACIONAL À RESISTÊNCIA RELIGIOSA, LUTANDO PELO FIM DA DOMINAÇÃO INGLESA SOBRE A IRLANDA DO NORTE E A UNIFICAÇÃO COM A REPÚBLICA DA IRLANDA.

NO SÉCULO XIX, A IRLANDA FOI INTEGRADA AO REINO UNIDO DA GRÃ-BRETANHA POR MEIO DA ASSINATURA DO UNION ACT. NO INICIO DO SÉCULO XX, SURGIU O MOVIMENTO NACIONALISTA QUE LUTAVA PELO FIM DO DOMÍNIO BRITÂNICO SOBRE A ILHA. ESSE MOVIMENTO DE RESISTÊNCIA LEVOU AO SURGIMENTO DO ESTADO LIVRE DA IRLANDA (OU EIRE), EM 1922. MAS A IRLANDA DO NORTE OU ULSTER CONTINUOU FAZENDO PARTE DO REINO UNIDO.

FOI A PARTIR DO FINAL DOS ANOS 60 QUE AS HOSTILIDADES SE AGRAVARAM. EM 1969, O GOVERNO BRITÂNICO OCUPOU MILITARMENTE A IRLANDA DO NORTE E ACABOU COM O PARLAMENTO DE BELFAST, ASSUMINDO AS FUNÇÕES POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS. EM 1972, MAIS DE UMA DEZENA DE JOVENS IRLANDESES CATÓLICOS FORAM MORTOS NO DOMINGO SANGRENTO, EM 30 ANOS DE CONFLITO, CERCA DE 3.600 PESSOAS MORRERAM NA IRLANDA.

UMA SUCESSÃO DE ATENTADOS PRATICADOS PELO IRA (EXERCITO REPÚBLICANO IRLANDÊS) INDICAVAM A RADICALIZAÇÃO DO CONFLITO. OS PROTESTANTES DO ULSTER E O GRUPO PARAMILITAR UNIONISTA, RESPONDERAM COM A MESMA VIOLÊNCIA AO RADICALISMO CATÓLICO.

SÓ EM 1991, POR INICIATIVA DOS INGLESES E NORTE-AMERICANOS, INICIOU-SE UMA RODADA DE NEGOCIAÇÕES COM A PARTICIPAÇÃO DOS PARTIDOS DO ULSTER E DO GOVERNO DE LONDRES. COMO O SINN FEIN, MOVIMENTO POLÍTICO DO IRA, FOI EXCLUIDO DAS CONVERSAÇÕES, O DIÁLOGO FRACASSOU.

FINALMENTE, EM 1998, TONY BLAIR (PRIMEIRO MINISTRO INGLÊS), GERRY ADAMS (SINN FEIN) E DAVID TRIMBLE (UNIONISTA), COM A PARTICIPAÇÃO DO EX-PRESIDENTE NORTE-AMERICANO BILL CLINTON, ASSINARAM O ACORDO DO ULSTER, QUE CONCEDIA MAIS AUTÔNOMIA AO PAÍS.

NO ENTANTO, A