Conflitos Separatistas - Irlanda do Norte
irlandeses, identificados com os interesses do domínio britânico, e a minoria católica, nacionalistas, que atrelam sua identidade nacional à resistência religiosa, lutando pelo fim da dominação inglesa sobre a Irlanda.
No início do século 20, surge o movimento nacionalista que luta pela independência da Irlanda, que foi obtida em 1922, surgindo assim a República da Irlanda (Eire). Porém a Irlanda do Norte, também conhecida como Ulster, continuou fazendo parte do
Reino Unido, o que acarretou o surgimento de um movimento separatista que deu origem ao IRA.
Exercito Republicano
Irlandês (Irish Republican
Army), que era um grupo paramilitar católico e reintegralista, que pretendia separar a Irlanda do Norte do Reino
Unido e reanexar-se à República da Irlanda.
A principal razão pela qual o IRA lutava era a igualdade
religiosa, visto que 75% da população norte-irlandesa era protestante e o pouco que restava, católica, o que fazia com que houvesse muita desigualdade e preconceito entre as religiões. Como os protestantes eram maioria, decidiam candidaturas políticas e plebiscitos, entre outros, impedindo que a vontade católica se manifestasse.
O ano de 1968 marca o auge
dos conflitos entre católicos e protestantes, já que uma manifestação representada pela discriminada minoria católica de belfast foi severamente reprimida pela força policial, comandada por um líder protestante.
Além disso a Inglaterra intervém através de uma política de pulso firme, gerando mais instabilidade na região. Em 30 de janeiro de 1972 acontece o pior
conflito na história do movimento, onde uma enorme manifestação foi reprimida a tiros pelas tropas inglesas, que mataram
13 pessoas.
Este evento ficou conhecido como
“Domingo Sangrento” e levou à substituição da luta pacifica por direitos civis pela luta armada e o terrorismo.
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