Conferencia de moscou

Introdução

O conceito de Educação Ambiental surgiu na década de sessenta, devido os efeitos e agressões que o homem cometeu contra o meio ambiente como: queimadas nas florestas, contaminação das águas, poluição da atmosfera, entre outros. De acordo com Dias (2003) o marco inicial dessa discussão ocorreu com a publicação do livro primavera silenciosa pela norte-americana Rachel Carson, em 1962, que denunciava a degradação ambiental promovida pelo uso dos agrotóxicos na agricultura. Durante muito tempo a educação ambiental foi confundida com ecologia, pensava-se que educação ambiental só era para falar da fauna e flora entre outros conceitos de ecologia. Ao decorrer da evolução humana o meio ambiente passou por grandes transformações no seu equilíbrio natural. Na maioria das vezes transformações irreversíveis que jamais serão recuperados. Sempre se teve um pensamento que a natureza era um grande supermercado ilimitado de onde se poderia obter de tudo um pouco, e o melhor não pagar nada por isso. Foi com essa concepção que o homem foi assim limitando cada vez mais os seus recursos naturais. A EA, devidamente entendida, deveria constituir uma educação permanente geral que reagisse ás mudanças que se produzem em um mundo em rápida evolução. Essa educação deveria preparar o indivíduo mediante a compreensão dos principais problemas do mundo contemporâneo, proporcionando-lhe conhecimentos técnicos e qualidades necessárias para desempenhar uma função produtiva, com vistas de melhorar a vida e proteger o meio ambiente, prestando a devida atenção aos valores éticos. (DIAS. 2004, p105). Devido a estes acontecimentos que teve a necessidade de criar um novo termo chamado de educação ambiental. Um dos primeiros encontros que marcaram a agenda ambiental foi em 1968 com a fundação do Clube de Roma que reuniu um grupo de pessoas ilustres da época a fim de discutir vários assuntos com foco na preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. No ano de 1972 a Organização das