Condiçoes economicas de corte
A velocidade de corte tem uma grande influência sobre a vida da ferramenta de usinagem comparando-se com o avanço e profundidade de usinagem, de forma que ela influencia significativamente a economia do processo como um todo. Por exemplo, para uma mesma combinação de ferramenta e material sendo usinado, um aumento de 50% na velocidade de corte resulta em 90% de diminuição da vida da ferramenta. Um aumento de 50% no avanço resulta em 60% de diminuição no tempo de vida. Na mesma situação aplicando-se à profundidade de usinagem a diminuição é de apenas 15%. Isso indica que para a otimização de um processo de usinagem, de maneira geral, deve-se aumentar a profundidade de usinagem, em seguida o avanço e por último a velocidade de corte, observando-se a limitação de potência da máquina e a resistência mecânica da peça e ferramentas, naturalmente.
Na medida em que se aumenta a velocidade de corte o tempo de usinagem diminui, mas o desgaste da aresta se acelera significativamente, e esta deve ser reposta mais freqüentemente. Isso leva a uma situação em que, para se fabricar um lote de peças em uma produção seriada, o somatório dos tempos de troca de aresta será alto. Pode-se ter uma situação, por exemplo, onde o tempo de cada troca de aresta equivale ao tempo de corte de várias peças. Portanto, altas velocidades de corte induzem a freqüentes trocas de aresta contribuindo para alto tempo de fabricação do lote. Por outro lado, se a velocidade de corte utilizada for baixa o desgaste será pequeno e não haverá troca de aresta muito freqüentemente. Neste caso, no entanto o tempo de fabricação do lote também tende a ser alto, uma vez que o tempo de corte é alto. Desta forma, tudo leva a crer que há uma velocidade de corte “ideal” na qual o tempo de fabricação do lote e, por conseguinte de cada peça seja mínimo, já que função tc = f(v) (tempo de corte como função da velocidade de corte) parece aumentar quando v aumenta ou